IPCA não aumenta propina no próximo ano letivo




O Conselho Geral do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, decidiu, por unanimidade, não aumentar o valor da propina para o próximo ano letivo, tendo em conta a situação de crise económica que está a afetar o país e, por consequência, muitos estudantes.

A decisão foi tomada em reunião que terminou na noite de sexta-feira, na sequência de uma proposta da direção do IPCA no sentido de manter, no ano letivo 2012-2013, o valor da propina de licenciatura nos 780 euros, apesar da redução das transferências do Estado para a instituição.

Esta decisão justifica-se pela crise económica que o país atravessa, tendo em conta, designadamente, o aumento do desemprego, as reduções dos rendimentos familiares e o consequente crescimento do número de desistências por parte dos estudantes, bem como dos pedidos de adiamento do pagamento das prestações de propinas.

O IPCA continua, assim, a ser a instituição de ensino superior público da região norte com a propina mais baixa. Por outro lado, foi, também, aprovada a possibilidade de os estudantes realizarem o respetivo pagamento em cinco ou 10 prestações, correspondendo esta última a um valor mensal de 78 euros, atenuando o esforço dos encargos com os estudos.

O Conselho Geral do IPCA é presidido por António Marques, também presidente da Associação Industrial do Minho, e composto por 12 representantes dos professores e investigadores, três representantes dos estudantes, um representante dos funcionários não docentes e não investigadores e, ainda, sete personalidades externas de reconhecido mérito não pertencentes à instituição.

30-04-2012 - Correio do Minho

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