Assim, o 1º prémio foi atribuído a Fernando Almeida (estátua nº 27). A escolha do júri “fundamentou-se na beleza estética da escultura, na harmonia das formas, no semblante simultaneamente nobre e contido do santo, na sugerida religiosidade e intimidade compaginada com a disponibilidade do herói para novos serviços à pátria, chegada que fosse a hora pela mesma ter que arriscar a vida”.
O júri atribuiu o 2º prémio a Luís Santos (estátua nº 22), pois valorizou aquele “trabalho pelo modo original como foi concebido, a escultura surgindo como que em negativo, permitindo a fruição do espaço envolvente, dos edificados próximos. Em contrapartida, sublinhou o júri carecer o trabalho de algo que melhor caracterizasse o específico (atributos iconográficos próprios) da figura e vida de S. Nuno de Santa Maria”.
Por fim, o júri deliberou atribuir o 3º prémio a Carine Pimenta (estátua nº3), tendo-lhe agradado o “carácter altamente pedagógico do trabalho que recebeu o número três. Mais que uma escultura acabada, é uma história que se vai contando, qual biografia de D. Nuno Álvares Pereira a desdobrar-se no bronze. Será um trabalho a não perder de vista, por agora excessivamente inovador para o potencial público actual”.
O júri atribuiu o 2º prémio a Luís Santos (estátua nº 22), pois valorizou aquele “trabalho pelo modo original como foi concebido, a escultura surgindo como que em negativo, permitindo a fruição do espaço envolvente, dos edificados próximos. Em contrapartida, sublinhou o júri carecer o trabalho de algo que melhor caracterizasse o específico (atributos iconográficos próprios) da figura e vida de S. Nuno de Santa Maria”.
Por fim, o júri deliberou atribuir o 3º prémio a Carine Pimenta (estátua nº3), tendo-lhe agradado o “carácter altamente pedagógico do trabalho que recebeu o número três. Mais que uma escultura acabada, é uma história que se vai contando, qual biografia de D. Nuno Álvares Pereira a desdobrar-se no bronze. Será um trabalho a não perder de vista, por agora excessivamente inovador para o potencial público actual”.
Na cerimónia onde foram conhecidos os autores dos trabalhos e revelada a classificação dos 3 primeiros prémios, o Provedor desta Santa Casa, Dr. António Pedras, anunciou que, em reunião de Mesa Ordinária da passada segunda-feira, dia 12 de Dezembro, foi deliberado adjudicar, por ajuste directo, a execução, fornecimento e montagem da Estátua e do pedestal selecionados pelo júri pelo valor de 56.260€. No entanto, tal deliberação ficou condicionada à prévia obtenção da homologação da Câmara Municipal de Barcelos e de parecer favorável do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).
O vencedor, Fernando Almeida, formado pela Escola de Belas Artes e que trabalha em artes plásticas e em escultura, que concorreu em parceria com o Arquitecto Pedro Martins, em reação à obtenção do primeiro lugar, disse o seguinte: “inicialmente fiz uma procura do D. Nuno enquanto homem, não enquanto soldado, mas como homem ao mesmo nível que qualquer um de nós.
Partindo disto, tentei focar numa plástica mais actualizada, que não fosse tão clássica, tão académica como normalmente vemos na rua. Procurei ainda um arquitecto que pudesse estar de acordo comigo em toda esta concretização. Desenvolvemos realmente tanto uma estátua como um plinto bastante nivelados, que são bastante terrenos e tentei esconder os ícones, os clichés do que é realmente o S. Nuno”.
Oportunamente, será marcada uma cerimónia para a entrega dos prémios, podendo os trabalhos apresentados a concurso ser vistos pelo público em exposição que vai estar patente na Santa Casa da Misericórdia, desde o dia 17 de Dezembro até ao próximo dia 6 de Janeiro.
** Nota da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos **
O vencedor, Fernando Almeida, formado pela Escola de Belas Artes e que trabalha em artes plásticas e em escultura, que concorreu em parceria com o Arquitecto Pedro Martins, em reação à obtenção do primeiro lugar, disse o seguinte: “inicialmente fiz uma procura do D. Nuno enquanto homem, não enquanto soldado, mas como homem ao mesmo nível que qualquer um de nós.
Partindo disto, tentei focar numa plástica mais actualizada, que não fosse tão clássica, tão académica como normalmente vemos na rua. Procurei ainda um arquitecto que pudesse estar de acordo comigo em toda esta concretização. Desenvolvemos realmente tanto uma estátua como um plinto bastante nivelados, que são bastante terrenos e tentei esconder os ícones, os clichés do que é realmente o S. Nuno”.
Oportunamente, será marcada uma cerimónia para a entrega dos prémios, podendo os trabalhos apresentados a concurso ser vistos pelo público em exposição que vai estar patente na Santa Casa da Misericórdia, desde o dia 17 de Dezembro até ao próximo dia 6 de Janeiro.
** Nota da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos **
16-12-2011 - Correio do Minho
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