foto PEDRO VILA-CHÃ/JN
Entre o favorito Benfica e o descomplexado Gil Vicente, quem tem menos a perder são os gilistas. Para a equipa de Barcelos, ter chegado à final já é uma grande vitória, ao passo que, para as águias, finalistas pelo quarto ano consecutivo, o triunfo, este sábado à noite, é o mínimo exigível (SIC 20.45 horas).
A pressão está do lado do clube da Luz. Afastado da Champions, pelo Chelsea, e mais distante do título, após a derrota em Alvalade, Jorge Jesus viu-se logo rodeado pelas campainhas da contestação. E, por estranho que possa parecer, o triunfo, este sábado, pouco mudará. Significará, apenas, que o Benfica cumpriu a sua obrigação. Pois, as críticas continuarão em lume brando. A explicação é simples e partiu do próprio Jesus: a Taça da Liga não apagará o iminente falhanço no campeonato.
Em Coimbra, os benfiquistas carregam consigo os êxitos das últimas três finais (entre 2008 e 2011), mais o regresso de Aimar, a compensar a ausência de Luisão, por castigo. Vitorioso nas finanças, mediante o encaixe de 800 mil euros pela campanha na prova, o Gil Vicente tentará prolongar o sucesso também no relvado. Sporting (0-1, em Alvalade) e Braga (2-2, 4-2 nos penáltis) já provaram do veneno gilista e ficaram pelo caminho. Em Barcelos, para a Liga, nenhum dos grandes passou: F. C. Porto (3-1) e Sporting (2-0) perderam, e o Benfica empatou (2-2).
O aviso está dado. Paulo Alves já provou que a sua equipa é capaz de agigantar-se. Mais logo se saberá como os galos reagirão ao ambiente adverso, com maioria benfiquista nas bancadas.Até a bola rolar, o sonho segue amarrado às botas de "Cláudio, Peixoto e Hugo Vieira.
14-04-2012 - JN
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