Foto: Correio do Minho
“A UM mantém todas as recomendações e conclusões dos seus relatórios elaborados no âmbito do seu envolvimento neste caso. Tendo em conta o forte défice de segurança da estrutura relativamente ao exigível pela regulamentação em vigor, foi recomendada a evacuação do edifício. Como entretanto ainda não foram feitas quaisquer obras, hoje manteríamos a mesma recomendação”, disse à Lusa Joaquim Barros.
O edifício, onde vivem 34 famílias, foi evacuado em Novembro de 2008, por alegado risco de ruína, na sequência das patologias detectadas por um estudo levado a efeito por uma equipa do Departamento de Engenharia Civil da UM, liderada por Joaquim Barros.
Esse estudo denunciava a fraca resistência do betão e sublinhava que o edifício carecia de obras estruturais avaliadas em mais de um milhão de euros, essencialmente para reforço de pilares, vigas e fundações.
A Câmara de Barcelos encomendou entretanto outro estudo à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que concluiu que o edifício tem, apenas “pequenos problemas”, resolúveis com, no máximo, 200 mil euros.
Por isso, a Câmara entregou há dias as chaves aos moradores, que três anos depois podem regressar a casa, sem que o imóvel tenha sofrido quaisquer obras.
Essas obras deverão começar de imediato e serão sobretudo de reforço estrutural a nível de elementos horizontais (vigas) da cobertura do piso menos três, cujo betão terá sofrido os efeitos “agressivos” de uma fossa séptica que servia o prédio e das águas residuais.
Joaquim Barros escusou-se a comentar esta intervenção, de que diz conhecimento apenas pela comunicação social, mas sustenta que o edifício “precisa de reforço dos elementos estruturais e não apenas um tratamento de cosmética”.
“Na minha perspectiva, mantêm-se os factores que nos levaram a aconselhar a evacuação”, sublinhou.
O actual presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, já garantiu que o edifício não tem “risco absolutamente nenhum” e acusou o seu antecessor de ter tratado deste dossiê “com ligeireza”, ao optar logo pela evacuação antes de pedir outros pareceres, o que, sublinhou, “deveria ter feito, até pelo investimento em causa, incomportável para as famílias” que moram no prédio.
O edifício, onde vivem 34 famílias, foi evacuado em Novembro de 2008, por alegado risco de ruína, na sequência das patologias detectadas por um estudo levado a efeito por uma equipa do Departamento de Engenharia Civil da UM, liderada por Joaquim Barros.
Esse estudo denunciava a fraca resistência do betão e sublinhava que o edifício carecia de obras estruturais avaliadas em mais de um milhão de euros, essencialmente para reforço de pilares, vigas e fundações.
A Câmara de Barcelos encomendou entretanto outro estudo à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, que concluiu que o edifício tem, apenas “pequenos problemas”, resolúveis com, no máximo, 200 mil euros.
Por isso, a Câmara entregou há dias as chaves aos moradores, que três anos depois podem regressar a casa, sem que o imóvel tenha sofrido quaisquer obras.
Essas obras deverão começar de imediato e serão sobretudo de reforço estrutural a nível de elementos horizontais (vigas) da cobertura do piso menos três, cujo betão terá sofrido os efeitos “agressivos” de uma fossa séptica que servia o prédio e das águas residuais.
Joaquim Barros escusou-se a comentar esta intervenção, de que diz conhecimento apenas pela comunicação social, mas sustenta que o edifício “precisa de reforço dos elementos estruturais e não apenas um tratamento de cosmética”.
“Na minha perspectiva, mantêm-se os factores que nos levaram a aconselhar a evacuação”, sublinhou.
O actual presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, já garantiu que o edifício não tem “risco absolutamente nenhum” e acusou o seu antecessor de ter tratado deste dossiê “com ligeireza”, ao optar logo pela evacuação antes de pedir outros pareceres, o que, sublinhou, “deveria ter feito, até pelo investimento em causa, incomportável para as famílias” que moram no prédio.
22-12-2011 - Público
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