Várias centenas de pessoas encheram, ontem, o Parque da Cidade de Barcelos para visitar a 29ª Mostra de Artesanato e Cerâmica, que decorre até ao próximo domingo. Os artesãos contudo, apesar de manterem o cariz inovador dos seus trabalhos, queixam-se da quebra de vendas nos últimos tempos.

Ainda não eram 16.00 horas e já muitas pessoas rodeavam o parque da cidade para visitar o evento. Mal as portas se abriram, foi uma verdadeira ‘enchente’ de visitas, mais para passear e admirar o trabalho da centena de artesãos que ali está a promover e escoar a sua arte.
No stand de João Veiga, artista de vários trabalhos de barro, desde o galo de Barcelos a uma série de pequenos e grandes objectos para adornar a casa sob o tema dos lenços de namorados, estava a filha, Daniela.
No stand de João Veiga, artista de vários trabalhos de barro, desde o galo de Barcelos a uma série de pequenos e grandes objectos para adornar a casa sob o tema dos lenços de namorados, estava a filha, Daniela.

“A feira continua com muitas visitas, mas nota-se um decréscimo em termos de vendas”, referiu. “Mas há determinados trabalhos, como o galo de Barcelos, que continuam a ter uma grande procura”, sublinhou.
A quebra de vendas de peças foi, também, assinalada por Lourdes Ferreira, de Galegos S. Martinho, que já trabalha nesta área há mais de 20 anos.

Visitantes compram menos
Os trabalhos de Lourdes dão nas vistas. Para além de certificados, são coloridos e no tradicional figurado de Barcelos, muitos deles com o toque humorístico tão apreciado por quem lhes põe a vista em cima.
“Das peças que faço são os presépios, os das vindimas e a última ceia de Jesus aquelas que mais procura têm”, indicou.
“Mas as pessoas já não levam tanto como antigamente, mesmo em revenda, que é como normalmente nós escoamos as peças para além destas feiras. A verdade é que é neste género de eventos que conseguimos vendê-las a um preço mais justo”, destacou.
Os trabalhos de Lourdes dão nas vistas. Para além de certificados, são coloridos e no tradicional figurado de Barcelos, muitos deles com o toque humorístico tão apreciado por quem lhes põe a vista em cima.
“Das peças que faço são os presépios, os das vindimas e a última ceia de Jesus aquelas que mais procura têm”, indicou.
“Mas as pessoas já não levam tanto como antigamente, mesmo em revenda, que é como normalmente nós escoamos as peças para além destas feiras. A verdade é que é neste género de eventos que conseguimos vendê-las a um preço mais justo”, destacou.
01-08-11 - Correio do Minho
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